quarta-feira, 10 de junho de 2009

Nova modalidade de vagaba: a Maria-traficante




Depois da Maria-chuteira, da Maria-tatame e da Maria-gasolina, outra classe de interesseira está surgindo com força total nos morros do Rio de Janeiro: é a Maria-traficante. Mulheres que não tem medo do perigo. Mesmo sabendo o que acontece quando estes caras apenas desconfiam que estão sendo traídos, elas não largam o osso.
Antigamente elas eram aquelas periguetes mal-tratadas e feias, mas com um corpo bonito. Hj, são mulheres bonitas de verdade, e quando a natureza não ajuda, o cirurgião plástico da uma mãozinha. Muitas meninas são de classe média e não moram nas favelas de seus namorados. Os conheceram indo comprar sua erva do dia-dia, ou freqüentando os bailes funks "inofensivos" das comunidades cariocas. Estas mulheres antigamente buscavam poder e fama dentro da favela, hoje elas buscam realizar sonhos de consumo e tirar onda com as outras no Orkut.
Danúbia Rangel é a Maria-traficante do momento. Namorada de Antônio Francisco Lopes - o Nem - chefe da Rocinha, tem até heliporto construído na favela para ela. As outras morrem de inveja porque ela não é tão burra como as anteriores 1ªs damas do tráfico que se contentavam em "tirar onda" como a mulher do chefe. Ela é audaz e mostrou ser uma mulher cara. Já fez várias cirurgias plásticas, não anda de ônibus, só viaja de taxi,helicóptero, ou avião.
Sua evidência na mídia deve fazer com que os pais das adolescentes cariocas reconsiderem as liberdades que suas pupilas têm para freqüentar bailes funk. Incrível, mais muitos pais acreditam que estes lugares não são redutos de bandidos, nem que lá dentro e nos arredores o sexo e a droga rolam soltos. As adolescentes, apelidadas de "novinhas", são os maiores alvos destes crápulas que ganham dinheiro com o crime, mas não tem onde gastar. Os bailes acabam sendo o único lugar que têm para esbanjar sua grana e para demonstrar que têm poder.
É, cuide de tua cria não pra tu ver. Depois não adianta culpar a influência do meio.

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