sábado, 22 de agosto de 2009

Aloísio Mercadante: eu fico. Mas um que se acovarda.

Vergonha na cara também não vossa excelência.
São nos grandes conflitos que se levantam os grandes homens, e se acovardam os grandes hipócritas. A segunda guerra mostrou à humanidade a grandeza de um homem visto como alcoólatra, mulherengo e irresponsável, mas que na hora em que seu país mais precisou dele, não se acovardou. Este homem era Winston Churchill. O mesmo conflito serviu para mostrar a ausência de inteligência de Mussoline, a exitação covarde de Franklin Roosevelt e de Oliveira Salazar, este último, vitimado pela burrice inata dos que nascem naquela terra, a soberba e crueldade de Hitler, a precipitação do deificado Hirohito, a falta de atenção ao que acontecia a sua volta, de Charles de Gaulle e a falta de respeito pela vida de seus compatriotas revelada por Josef Stalin.
Churchill foi o brado forte que manteve o povo inglês esperançoso mesmo sob pesado bombardeio da luftwaffe. É sabido que após o conflito ele deixou seu lado cachaceiro falar mais alto, ao costurar a criação do Estado de Israel, mas isto não diminui o seu mérito histórico de não se acovardar diante da Alemanha, um inimigo 9 vezes superior.
E no Brasil o que vemos nestes tempos nefastos? Covardia. Políticos que debandam pro lado do inimigo do povo, inimigo da ética e da moralidade, e por quê? Por que é mais lucrativo para os seus bolsos, mesmo que seja grande o prejuízo para suas carreiras políticas. Não estão preocupados em colocarem suas caras-de-pau na TV, tentando justificar o injustificável, tentando defender quem não pode ser defendido. O povo esquece, é o que eles acreditam. Veremos, é o que diz o povo. A Internet dirá quem tem razão em 2010.
O sr. Aloísio Mercadante manteve o pomposo e lucrativo cargo, mas perdeu a mim e a milhares de eleitores que acreditavam nele. E a pior coisa que um homem pode perder é a confiança em sua palavra.

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