Pode. Os postos de gasolina do Rio não podiam, mas o TJ liberou. A venda era proibida desde 2007. A lei deixa de valer para os associados do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Rio. O estabelecimento que descumprisse a norma teria o alvará cassado. Desde de não esteja gelada, ou seja, prontas para o consumo. Vinhos e bebidas destiladas continuam proibidas.
A intenção era fortalecer a fiscalização, mas na verdade, evitar que o motorista consuma a bebida no próprio posto, convenhamos, elimina outros problemas oriundos deste comportamento suburbano:
1- Evita que aquele babaca pare o seu chevetinho 88 rebaixado, abra o capuz e obrigue todo quarteirão a ouvir funk proibidão.
2- Aumenta o faturamento de bares e restaurantes, pois a galera que gosta de tirar onda de playboy no orkut não vai ter outra opção de pré-night (beber pra ficar no clima antes de ir pra boate, onde a bebida é bem mais cara), senão beber nos lugares que pagam impostos e funcionários para tal. Agora tem de ter dinheiro pra tirar onda, mane.
3- Diminui a violência urbana, já que sempre havia desentendimentos nos postos por causa do som de um atrapalhar o som do outro.
4- Elimina também aqueles encontros de pitboys sempre dispostos a mostrarem pra suas namoradas quem era o mais macho, agarrando-se a outros machos, rolando no chão e acabando com a noite dele e de outras pessoas.
Enfim, a cidade não sente falta de cerveja gelada nos postos. Só os que bebem e dirigem.
E a bagunça voltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário